Pintor, escultor, designer. H.R. Giger é reconhecido como um dos principais artistas do mundo do realismo fantástico. Seu livro mais famoso - o Necronomicon - publicado em 1977, serviu de inspiração visual para o filme do diretor Ridley Scott: "Alien - O oitavo passageiro, filme que recebeu o Oscar de melhores efeitos especiais em 1979.
Nascido em 1940 na cidade de Chur (Suíça), ele se mudou em 1962 para Zurique, onde estudou arquitetura e desenho industrial na Escola de Artes Aplicadas. Em 1964 ele já produzia suas obras de arte, principalmente desenhos a tinta e pinturas a óleo, o que resultou em sua primeira exposição individual em 1966, seguido pela publicação e distribuição mundial de seu primeiro cartaz e edição em 1969.
Pouco depois ele descobriu o aerógrafo e, junto com ele, seu próprio estilo de pintura original à mão livre. Essa descoberta o levou à criação de muitas de suas obras mais conhecidas, como os cenários surrealistas e biomecânicos, que constitui a pedra angular de sua fama. Até a data, mais de 20 livros foram publicados sobre a arte de Giger.
A premiada atuação de Giger em um primeiro filme de destaque (Alien), acabou se mostrando muito boa para seus projetos da década de 80, pois o personagem-título, incluindo todas as fases do seu ciclo de vida e os ambientes extraterrestres foram feitos por ele. Mas o trabalho de Giger aparece em outros filmes bem conhecidos como: "Poltergeist II", "Alien 3" e "Espécies".
Desde o início de sua carreira, Giger trabalhou também com escultura e tinha um desejo permanente de estender os elementos fundamentais de sua visão artística para além dos limites do papel e para a realidade 3D e seu entorno. Mas foi só em 1988 que foi lhe dada a oportunidade de projetar seu primeiro ambiente completo: um bar em Tóquio. No entanto, o projeto demoraria quatro anos para ser finalizado e, enquanto isso, ele já estava envolvido na abertura de em um segundo "Giger's Bar"em 1992, em Chur, a cidade de seu nascimento.
"Giger's Bar" - Chur - Suiça
"Giger's Bar" - Tóquio - Japão
(não existe mais)
Já o "H.R. Giger Museum", outro projeto do artista, abriu suas portas em junho de 1998, no Château St. Germain, na cidade histórica medieval de Gruyères, na Suíça. Este é o lar permanente para muitas das obras mais importantes do artista. O museu abriga a maior coleção de pinturas de Giger, esculturas, mobiliário, desenhos e filmes, que datam do início dos anos 1960 até os dias atuais.
"H. R. Giger Museum" - Fachada
Em constante evolução, na primavera de 2003 o artista marcou a celebração da abertura oficial do "H.R. Giger Bar Museum", que conta com desenhos de Giger, e destaca sua arquitetura gótica inovadora. Os arcos do esqueleto gigante que cobrem o teto abobadado, juntamente com mobiliário fantástico do bar de pedra, evocam o carácter original do edifício medieval e passam aos visitantes um sentimento de catedral.
"H. R. Giger Bar Museum" - Interior
Durante os últimos seis anos, Giger foi homenageado com uma série de retrospectivas no grande museu. Em 2004 viu a abertura de uma exposição de seis meses no Museu Halle Saint Pierre, em Paris, França. "Le monde selon H.R. Giger" (O Mundo Segundo H.R. Giger) foi a maior exposição da obra do artista fora de sua Suíça natal. Mais de um ano de preparação, noventa por cento da obra - a título de empréstimo - foi reunida a partir de colecionadores da arte de Giger, incluindo três museus suíços. A exibição de mais de 200 peças, abrangendo dois pisos do espaço do museu, atravessou quatro décadas de carreira do artista. Em 17 de dezembro de 2004, H.R. Giger recebeu o prestigiado prêmio "La Médaille de la Ville de Paris", no Paris City Hall.
A retrospectiva em Paris foi seguida por "H.R. Giger em Praga "em 2005, no Museu Nacional Técnico de Praga, na República Checa, e em 2006 por "Giger em Viena" no Kunsthaus Wien, na Áustria. Em julho de 2007, Giger foi honrado com a sua exposição no primeiro museu na cidade de seu nascimento, no Kunstmuseum Bündner, em Chur, Suíça, seguida em outubro pela sua primeira exposição maior na Espanha, na Universidade Politécnica de Valência.
Atualmente o artista vive e trabalha em Zurique com sua esposa, Carmen Maria Scheifele Giger, a diretora do Museu H. R. Giger.
(Textos e Imagens) Fonte: http://www.hrgiger.com/
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